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Cavalos são explorados em rodeio em prol do Hospital de Câncer de Barretos

Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

A Expoagro, em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos, promoveu na última semana o chamado “Desafio do Bem”, durante o rodeio Guaxupé Rodeo Festival, em que a exploração de cavalos ganhou uma roupagem “solidária”.

O objetivo é arrecadar doações para o hospital às custas da exploração animal durante as competições de montaria. Além disso, o próprio diretor do hospital, Henrique Prata, é sócio da ProHorse Rodeo, entidade que importa, treina e envia cavalos para os cruéis rodeios.

O desafio já é realizado há 5 anos, e envolve tradicionalmente um grande competidor – geralmente já aposentado – montando um animal de rodeio considerado “mais perigoso”. Neste ano, a vítima foi um touro chamado “Playboy”, segundo matéria do GMinas.

No vídeo abaixo, um funcionário da ProHorse mostra um dos animais considerado mais fortes nas competições, “campeão” de rodeios internacionais. Ele se refere ao cavalo como “uma máquina”, algo como um objeto de alta performance, e é possível identificar várias feridas pelo corpo do animal que possivelmente são sequelas de seus duros treinamentos e apresentações. Na sequência, vemos uma demonstração do que é considerado um animal valioso para os rodeios: aquele que se mostra mais perturbado, visivelmente estressado para servir aos propósitos do entretenimento.

O Hospital de Câncer de Barretos é referência internacional no tratamento do câncer, e certamente eventos que arrecadam doações para essa entidade são importantes. Mas quando competições que exploram e torturam animais recebem o título de “solidárias” por doarem uma parte do lucro das apostas, há uma contradição ética que torna a ação injustificável. (Fotos: Reprodução/ProHorse)

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